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1.
Rev. bras. enferm ; 72(6): 1632-1638, Nov.-Dec. 2019.
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1042181

RESUMO

ABSTRACT Objective: Analyze the meaning of being an elderly person living in a long-term institution. Method: Qualitative study based on Martin Heidegger's thought. Twelve phenomenological interviews were conducted with people aged over 60 years living in a long-term institution for the elderly in the city of Itabuna, Bahia, Brazil. Results: The units of meaning identified were: experience of progressive loss of autonomy and independence, perception of living in an institution as an inevitable circumstance; and being-with becoming being-alone/being-lonely. After the identification of ontic aspects and hermeneutical understanding, the unit of meaning was constructed: meaning of being an elderly person living in a long-term institution. Final considerations: The ontological needs referring to being an elderly person remain forgotten. As we are ontic and ontological, limited care to the ontic instance indicates deficiencies in institutionalization. Improvements are required to ensure the right to age with quality of life to this population.


RESUMEN Objetivo: desvelar el sentido de ser-persona-anciana viviendo en una institución de larga estadia. Método: investigación cualitativa con base en el pensamiento de Martin Heidegger. Se realizaron 12 entrevistas fenomenológicas con personas mayores de 60 años que residían en una institución de larga estadia para ancianos en la ciudad de Itabuna, Bahia, Brasil. Resultados: se obtuvieron los siguientes significados: vivir la pérdida progresiva de la autonomía e independencia; percebir la ida a la institución como un camino circunstancial inevitable y ser-con se convierte en ser-solo/estar solo. Tras aprehender los aspectos ónticos, se hizo posible la comprensión hermenéutica y la construcción de la unidad de significación: el sentido de ser-persona-anciana viviendo en institución de larga estadia. Consideraciones finales: las necesidades ontológicas que tienen en cuenta el ser-persona-anciana siguen olvidadas. Como somos óntico y ontológico, el cuidado limitado a la instancia óntica señala carencias en la institucionalización. Son necesarias mejoras para que les garantice a ese grupo de población el derecho al envejecimiento con calidad de vida.


RESUMO Objetivo: desvelar o sentido de ser-pessoa-idosa vivendo em instituição de longa permanência. Método: pesquisa qualitativa fundamentada no pensamento de Martin Heidegger. Foram realizadas 12 entrevistas fenomenológicas com pessoas acima de 60 anos que residem em uma instituição de longa permanência para idosos na cidade de Itabuna, Bahia, Brasil. Resultados: as unidades de significados desveladas foram: vivência da perda progressiva de autonomia e independência; percepção da ida à instituição como trajetória circunstancial inevitável e o ser-com torna-se ser-só/ser-solitário. Após apreensão dos aspectos ônticos foi possível a compreensão hermenêutica e a construção da unidade de significação: o sentido de ser-pessoa-idosa vivendo em instituição de longa permanência. Considerações finais: as necessidades ontológicas, as quais atentam para o ser-pessoa-idosa seguem esquecidas. Como somos ôntico e ontológico, o cuidado limitado à instância ôntica sinaliza deficiências na institucionalização. Melhorias são necessárias para garantir a esse grupo populacional o direito de envelhecer com qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Pacientes Internados/psicologia , Institucionalização , Qualidade da Assistência à Saúde/normas , Brasil , Entrevistas como Assunto/métodos , Pesquisa Qualitativa , Geriatria/métodos , Geriatria/normas , Pacientes Internados/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
2.
Salvador; s.n; 2018. 117P p.
Tese em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1119516

RESUMO

Nos últimos anos, projeções demográficas apontam para o crescimento acelerado do número de pessoas com 60 anos de idade ou mais no mundo e no Brasil. Paralelo a esse fenômeno, transformações socioculturais têm impactado as modalidades de cuidado ofertadas à pessoa idosa, sendo crescente o número destas encaminhadas para Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). Este cenário impõe o desafio de compreender as pessoas idosas institucionalizadas em suas dimensões existenciais e de subjetividade. Trata-se de um estudo fenomenológico pautado na fenomenologia de Martin Heidegger e que objetivou desvelar o sentido de ser-pessoa-idosa vivendo em Instituição de Longa-Permanência para Idosos. Para a produção das informações foram realizadas 12 entrevistas fenomenológicas com pessoas idosas que vivem em uma ILPI no interior da Bahia, Brasil, de ambos os sexos, que moram na instituição há, pelo menos, quatro meses e que demonstraram condição cognitiva preservada para participar do estudo. As entrevistas foram realizadas no período de março de 2017 a agosto de 2018. A apreensão dos aspectos ônticos ­ a partir da compreensão vaga e mediana das vivências compartilhadas - possibilitou a construção de seis unidades de significado. A pessoa idosa que reside em ILPI mostrou-se como pessoa que: I. Vivencia a perda progressiva de autonomia e independência; II. Percebe a ida para a ILPI como trajetória circunstancial inevitável; III. O ser-com torna-se ser-só/ser-solitário; IV. Ex-siste imersa numa rotina vazia; V. Apega-se à religiosidade/espiritualidade como estratégia de resiliência e conforto; VI. Experiencia a ressignificação de percepções diversas. Após as etapas de apreensão dos aspectos ônticos, procedeu-se com a compreensão hermenêutica e a construção da unidade de significação: o sentido de ser-pessoa-idosa vivendo em instituição de longa permanência. Foi possível compreender que parte da facticidade do ser-aí lançado no mundo vivida pelo ser-pessoa-idosa é resultado de processos instituídos pela ILPI. Passíveis, portanto, de ajustes e redefinições. Conclui-se que, atualmente, a assistência em saúde à pessoa idosa que vive em ILPI centra-se no atendimento das necessidades fisiológicas do ente idoso, restringindo-se à instância ôntica. As necessidades ontológicas, as quais atentam para as particularidades do ser-pessoa-idosa que vive em ILPI seguem esquecidas. Uma vez que somos ôntico e ontológico, o cuidado limitado à instância ôntica sinaliza deficiências do processo de institucionalização. Assim, urge a necessidade de melhorias no cuidado que considerem o ente e incluam a busca continuada pela compreensão do ser-pessoa-idosa que vive em ILPI em suas diferentes e peculiares facetas do existir. Esse exercício é fundamental para garantir às pessoas idosas institucionalizadas o direito de envelhecer com dignidade e qualidade de vida.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Filosofia em Enfermagem , Saúde do Idoso Institucionalizado , Enfermagem Geriátrica , Idoso Fragilizado , Serviços de Saúde para Idosos , Instituição de Longa Permanência para Idosos
3.
Saúde Soc ; 26(3): 702-711, Jul.-Set. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-903882

RESUMO

Resumo Estudo baseado na fenomenologia merleau-pontyana, que objetivou desvelar vivências de familiares cuidadores no acompanhamento da pessoa idosa hospitalizada. Foi realizado em hospital no interior da Bahia, Brasil, em 2014, com cinco participantes, sob a forma de rodas de conversa e em setores cujo fluxo de assistência a pessoas idosas é maior. As descrições vivenciais foram gravadas, transcritas e submetidas à analítica da ambiguidade. A compreensão das vivências resultou na seguinte categoria: o visível e o invisível em espaço de cuidado. O estudo mostrou que os familiares acompanhantes vivenciam sofrimentos ambíguos, classificados em três dimensões: coexistência entre familiar acompanhante e idoso hospitalizado, o dever legal e moral no cuidado ao idoso hospitalizado, e o des(cuido) no serviço hospitalar. A "visibilidade" do familiar acompanhante, para além das demandas de cuidado à pessoa idosa, requer da equipe multiprofissional de saúde a ressignificação do familiar no espaço do hospital, considerando a lógica da construção de contextos de intersubjetividade, o que permitirá a criação de estratégias para efetivação e ampliação do cuidado humanizado.


Abstract This study was based on Merleau-Ponty phenomenology, and aimed to reveal experiences of family caregivers monitoring hospitalized elderly. It was performed in a hospital in Bahia, Brazil, in 2014, with five participants, who were analyzed through conversation circles, in hospital sectors where elderly assistance flow is greater. Experiential descriptions were recorded, transcribed and submitted to analytical ambiguity. The understanding of experiences resulted in the category 'visible and invisible in care space'. This paper showed that family caregivers experience ambiguous suffering, classified into three dimensions: coexistence of accompanying family and elderly hospitalized; legal and moral duty in hospitalized elderly care; and (dis)regard of hospital service. Family member's "visibility", beyond elderly care, demands of multidisciplinary health team the redefinition of family in the hospital space, considering the logic of building intersubjectivity contexts, which will allow the creation of strategies for effectivity and expansion of humanized care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso , Cuidadores , Relações Familiares , Hospitalização , Cuidados de Enfermagem
4.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 20(3): e20160070, 2016.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-783897

RESUMO

Objetivo: Desvelar vivências de familiares cuidadores de pessoas idosas hospitalizadas, tendo como referencial teórico-filosófico a fenomenologia de Merleau-Ponty e a noção de intercorporeidade. Métodos: Estudo fenomenológico, realizado com cinco familiares acompanhantes de pessoas idosas hospitalizadas, no mês de março de 2014, em um hospital público no interior da Bahia, Brasil. As vivências foram produzidas por meio de dois encontros de rodas de conversa, gravadas e submetidas à técnica analítica da ambiguidade. Resultados: Na compreensão das descrições vivenciais emergiu a categoria: experiência do outro eu mesmo nas relações de cuidado entre familiares e pessoas idosas hospitalizadas. Conclusão: Compreendemos que o cuidado, por ser intersubjetivo e dinâmico, permite a vivência de ambiguidades que resultam na experiência de transcendência, tanto para o familiar acompanhante como para a pessoa idosa hospitalizada. Assim, o contexto da hospitalização proporciona oportunidades de intercorporeidade, que podem convergir para ressignificações de vidas e relações.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Cuidadores , Saúde do Idoso Institucionalizado , Filosofia em Enfermagem , Hospitais Públicos
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